quinta-feira, 7 de março de 2013

O ódio calculado do pastor Feliciano na Comissão dos Direitos Humanos

Cefas Carvalho

A já supracomentada eleição do pastor Marco Feliciano (PSC) para a Comisão de Direitos Humanos da Câmara Federal, apesar de absurda sob todos os aspectos, pode ter um aspecto positivo do ponto de vista didático, de formos olhar o mundo com a ótica de fazer limonadas com os limões. A partir de agora um numero maior de pessoas vai saber quem é o ilustre religioso-parlamentar que se destacou (negativamente) por afirmar nas redes sociais que a Aids era o "câncer gay" e que os negros eram amaldiçoados segundo a Biblia.
Quem acompanha os movimentos neo-evangélicos e os "pastores estrelas" já tinha o desprazer de conhecer o modus operandi de Feliciano. Mas, há uns dias vem sendo divulgados maciçamente nas redes sociais imagens dos cultos (sic) do pastor. Em um deles, Feliciano pede dinheiro em troca da benção de deus e chega ao ponto de dizer que um fiel não teria a ajuda divina por ter dado a ele um cartão bancário sem senha. Bizarro.
Vamos à limonada: é tão absurda a presença dessa criatura racista e homofóbica (possivelmente misógina e antiíndios também) na presidência da Comissão que luta pelas minorias que ele despreza, que a própria comissão e a Câmara irão tornar-se mais telhado de vidro do que os ilustres deputados supunham. Para quem acha que a memória do povo é curta e o brasileiro médio é apolítico e frouxo, lembro dos casos de Collor, Severino Cavalcante e em escala potiguar, Micarla de Sousa e seus 94% de desaprovação.
Em suma, Feliciano vai acabar se enforcando com a própria corda do seu ódio. Um ódio calculado, é verdade, afinal, gente como ele e Silas Malafaia descobriram um filão: como ganhar dinheiro com a fé alheia, a ingenuidade e a incitação do ódio. Mas, um dia a casa pode cair. A do ilustre pastor, que caia logo. Ah, quem quiser conferir a criatura "pregando", é só assistir ao video abaixo.


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