terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Vereador Giovani Junior fala sobre prioridades para litoral de Parnamirim

No programa "No Alpendre do PN", que vai ao ar toda quinta-feira, às 8h30, pela Rádio 87.7 FM Parnamirim, o vereador Giovani Junior (que foi eleito primeiro-secretário) foi entrevistado por este jornalista-blogueiro. Professor e empresário, com longa militância social no município, Giovani falou sobre a Câmara Municipal, mandato, economia e Parnamirim. Confira:

Qual é a sensação de estar como vereador na Câmara Municipal?
É uma sensação de muita responsabilidade, porque existe por parte da sociedade, principalmente das pessoas que acreditaram em nós, uma confiança de que possamos realmente ajudar a desenvolver o nosso município e possamos trabalhar em prol desse município que cresce de forma  acelerada e que precisa de uma visão estratégica para que no futuro possamos viver melhor.

A responsabilidade já é dupla, uma vez que o senhor assumiu o cargo e já foi eleito para a mesa diretora na Câmara. Como foi esse processo?
Apesar da minha pouca experiência legislativa, já fui conduzido ao cargo de primeiro secretário, o que amplia a minha responsabilidade porque agora também tenho que atuar junto ao presidente Taveira para garantir que a Câmara possa cumprir seu papel legislativo.

Como vereador “novato”, qual foi a recepção recebida dos vereadores “veteranos”?
Foi muito boa, na verdade o nível de companheirismo que existe dentro da Câmara é muito bom e não vejo nenhuma dificuldade em relação à nossa convivência.


Quais as prioridades do seu mandato?
A priori devemos lembrar que em Parnamirim temos várias possibilidades diferentes: é uma cidade que cresce de fora para dentro. Então, nós temos muitas peculiaridades, como Nova Parnamirim, que está conurbada com Natal e nós temos que ter uma atenção diferenciada; o litoral é outra peculiaridade com características completamente diferentes. Cada bairro de Parnamirim nós precisamos observar de forma especial. O que não podemos esquecer de forma alguma é o saneamento básico, principalmente porque já chegou em alguns bairros como Primavera e Liberdade e está entrando no centro da cidade. Mas também existem carências como Nova  Parnamirim e Pirangi, por exemplo.
Outra questão básica é a educação. Eu acredito que nenhuma cidade, Estado ou País se constrói sem educação. Ela é fundamental para que possamos construir a base do futuro.

O senhor como vereador e também empresário em Pirangi, qual a sua visão em relação ao alto  fluxo de pessoas na cidade e seus problemas que se agravam em época de veraneio?
Na verdade precisamos falar de Pium e Cotovelo também. São localidades que precisam de um olhar especial. As praias estão com um fluxo intenso, mas os problemas não são sazonais: acaba o carnaval, os veranistas vão embora e as pessoas da cidade ficam e precisam da cidade produtiva, ou seja, precisamos criar um calendário de eventos para que a cidade tenha atividade o ano todo, pois o turismo é a base da produção dessas localidades que crescem rapidamente. Precisamos ter um olhar permanente sobre essas áreas a ajudar sua população a ter renda o ano todo, não só na alta estação.

Qual a sua opinião sobre as obras do Cajueiro de Pirangi e de que forma ele pode ajudar na renda das pessoas dessas localidades?
O cajueiro não ajuda só Pirangi ou Parnamirim, mas o Brasil todo. O Cajueiro é um ícone do turismo nacional. Quem o visita fica extremamente impressionado com a beleza natural e nós precisamos ter um olhar diferenciado para aquela àrvore por ela ser um ícone que atrai as pessoas e mostra a força da natureza. Ela está dentro de um espaço urbano que está sufocando o Cajueiro, tanto que foi feito recentemente a obra do caramanchão, que resolve uma questão momentânea, mas não dá solução para o Cajueiro. Precisamos ir mais longe, uma visão estrutural que busque relocalizar aquelas estruturas urbanísticas e fazer com que o Cajueiro possa crescer.

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