sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Feliciano dá show de desrespeito à mulher


Nádia Lapa

Na última semana foi sancionada a lei que obriga os hospitais a oferecerem “atendimento imediato e multidisciplinar para o controle e tratamento dos impactos físicos e emocionais causados pelo estupro”. A lei prevê, entre outras medidas, a administração da pílula do dia seguinte; com a medicação, a possibilidade de gravidez decorrente do estupro diminui.
Essa parte da lei desagradou algumas entidades e políticos antiescolha, que aparentemente ignoram o fato de que a pílula já é ministrada nos hospitais de referência, assim como pode ser adquirida em qualquer farmácia.
Parece surreal que políticos e entidades sejam contrários ao atendimento multidisciplinar de vítimas de um crime bárbaro como o estupro. É surreal, na verdade. Como alguém pode ser contrário à orientação correta e segura para salvaguardar a saúde física e mental de uma vítima de tamanha agressão?

O deputado federal Marco Feliciano é uma dessas pessoas, e tentou explicar no Twitter na noite da quinta-feira 1º o seu posicionamento. O que vimos foi um show de desrespeito à mulher, conforme as mensagens abaixo, copiadas da rede social do deputado. 1) O Palácio do Planalto esta desorientado ou muito mal intencionado. Lamento q a Pres. Dilma acabou sancionando integralmente o PLC 3/2013
(…)
8) Esse projeto alem de ser p/vitima de estupro, tbem fala de sexo sem consentimento, profilaxia da gravidez, como se gravidez fosse doença.
9) Uma mulher gravida de 2 meses dizendo ao médico q o marido fez sexo a força, ou ela ñ qria pq estava com dor de cabeça? Aborto feito!
10) não há como comprovar q o sexo foi sem consentimento… É a palavra da mulher que engravidou e pronto. Não há como provar.
11) No estupro há! Houve violência. Foi feito a denuncia imediatamente. A lei ja protege a mulher vitima de estupro. Ja há lei!
12) se estupro e sexo sem consentimento é a mesma coisa, porque o texto do projeto fala de um e outro separadamente? Engodo!
13) a lei brasileira ja contempla o aborto em caso de estupro. Eu não concordo, mas é lei. Agora ampliam para sexo sem consentimento.
Eu tive muita dificuldade de entender o que o deputado estava falando, confesso. Não me passaria pela cabeça que hoje em dia alguém defenderia publicamente a ideia de que sexo sem consentimento é diferente de estupro. Ora, esta é exatamente a definição de estupro!
Se uma das pessoas envolvidas não está conscientemente engajada na relação sexual, dando permissão para o (s) parceiro (s), ela está sendo violentada. Sexo requer consentimento. Se ele não existe, é estupro. É violência.
Feliciano fala como se o “sexo sem consentimento” fosse aquele em que não há provas da violência. O senso comum entende que a vítima de um crime sexual terá, necessariamente, de apresentar marcas de defesa pelo corpo. O estupro só é aceito como verdade se a pessoa agredida for o que chamamos de “vítima perfeita”: deve ser “de família”, não beber, ser atacada por um estranho (armado, forte), vestir-se da cabeça aos pés, reagir gritando e batendo no agressor, denunciar o crime imediatamente.
Caso algum desses itens esteja faltando, a veracidade da agressão será questionada. Falam como se fosse fácil para uma vítima de estupro procurar as autoridades competentes. Mesmo quando a vítima procura uma Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), criada justamente para casos delicados e de violência de gênero, seu caso pode ser tratado de maneira falha. Foi o que aconteceu em Niterói em março deste ano. Uma mulher registrou ocorrência de estupro ocorrido numa van, mas não houve investigação. Duas semanas depois, os mesmo estupradores atacaram uma turista americana no Rio de Janeiro. Dessa vez, com a denúncia da imprensa e a pressão popular, conseguiram prendê-los. A delegada da Deam de Niterói, Marta Dominguez, foi exonerada.
Feliciano e os que repetem seu discurso defendem que há mulheres que denunciam estupro sem terem sido estupradas, como se ir à delegacia fosse tão agradável quanto um passeio pela orla de Ipanema, água de coco na mão, com o sol se ponto atrás do Morro Dois Irmãos. Não é. Além da burocracia que todos nós conhecemos ao usar qualquer serviço público, a vítima terá de fazer exames no IML, passando pelo imenso constrangimento de tirar a roupa na frente de um estranho, em ambiente frio e cinza, deixando que outra pessoa toque um corpo já machucado (ainda que tais feridas não sejam tão aparentes assim para quem só observa sem empatia). E este é só o começo de um procedimento longo e doloroso. Definitivamente não é um passeio.
Houve quem entendesse que Feliciano defendeu, em suas postagens, que um marido não poderia estuprar a esposa, como se o consentimento estivesse explícito numa relação marital. Não seria surpreendente – muita gente acha isso mesmo. Mas, por ora, preferi entrar na minha máquina do tempo e adiantar para algum ano em que a mulher não é considerada propriedade do marido. Volto depois contando como é.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Clarissa Torres: "Sobre coisas que o povo diz" em exposição a partir desta quinta no Bardallo´s

Certamente todo mundo conhece alguém que tem o "rabo preso" ou uma "maria vai com as outras", talvez um que "caiu de pára-quedas", ou aquele que caça com gato na falta do cão. Eis algumas das expressões que, da oralidade e da escrita, ganharam uma reinterpretação através de personagens coloridos com tinta acrílica em tela, a inspiração nasceu "sobre coisas que o povo diz" e batizou a exposição da artista plástica Clarissa Torres, uma das mais instigantes artistas plásticas potiguares, que habitará as paredes do Bardallo´s Comida e Arte, a partir desta quinta-feira, 8 de Agosto, lá pelas 19 horas.
Coisas que o Povo Diz também é o título de um livro de Luís Da Câmara Cascudo, de 1968, em que ele faz um estudo de alguns desses dizeres da nossa cultura popular passeando pelas origens, ideias, crenças e superstições nas frases da irreverência e da sabedoria do povo.
Clarissa pede licença ao povo e a Cascudo para reconstruir, desconstruir, confundir ou esclarecer, através de imagens, essa tradição "Sobre Coisas que o Povo diz".


São José de Mipibu poderá ganhar parque ambiental


A Região Metropolitana de Natal poderá ganhar um novo Parque Ambiental com a criação de uma nova Zona de Proteção Ambiental (ZPA) que prevê a instituição do Parque Ambiental da Mata da Bica, no município de São José de Mipibu. A proposta foi apresentada na noite da terça-feira, 6, pelo vereador Joelmo Teles em sessão ordinária na Câmara Municipal da cidade.

Localizada à margem da BR 101, próxima à divisa entre Nísia Floresta e São José de Mipibu, a Mata da Bica compreende uma área com os últimos resquícios de mata Atlântica na cidade, onde estão as nascentes do Rio Mipibu, que historicamente deu nome àquele município que abastece. "A importância não está somente nas nascentes, na mata, na fauna e na flora, mas também no desejo do nosso povo manter viva esta riqueza", declara o vereador.

O projeto é fruto de quatro meses de estudo, realizado por técnicos do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA) que examinaram toda a área e o impacto que o desmatamento tem causado. Os estudos constataram que se nada for feito, em dez anos as fontes da bica secarão, extinguindo também o que ainda resta da mata atlântica naquele trecho.

Para a criação do Parque Ambiental da Bica, o vereador propõe também a criação de uma Zona de Proteção Ambiental, dividida em subzona de Proteção Integral e Subzona de Uso Sustentável. Pelo projeto, fica proibida a construção de empreendimentos que resultem na formação de resíduos líquidos poluidores ou de quaisquer outros que possam vir a provocar degradação ambiental na área, bem como a circulação de veículos transportadores de carga tóxica em toda a ZPA.

O acesso ficaria restrito a técnicos do Município, Estado ou União por 600 dias, como medida para descanso da área da mata e suas nascentes e caberia ao município elaborar em 365 dias, a partir publicação da lei, o Plano Básico de Saneamento e Drenagem da área.

O propositor da lei ressalta que o IDEMA e outros órgãos só poderão destinar recursos para recuperação da área, a partir do momento em que esta for reconhecida por lei. "Nosso projeto prevê o reflorestamento da área, o isolamento da região e será um parque também para lazer, com espaço para receber visitantes, estudantes e pesquisadores. Terá ainda um posto da Polícia Florestal. Queremos transformar o Parque da Bica em referência nacional", ressalta Joelmo Teles.

O projeto já está tramitando nas comissões da Câmara Municipal e poderá entrar em pauta para votação na sessão ordinária da próxima terça-feira, 13.

Foto: Divulgação

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Quarta Cultural no Mercado Público de Petrópolis

Nesta quarta dia 7 tem mais uma edição da Quarta Cultural. Trata-se de interessante evento realizado pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, Semsur, em parceria com a Associação dos Permissionários do Mercado de Petrópolis, ASPERM no Mercado Municipal de Petrópolis e que chega à sua sexta realização.

A programação de hoje, que vai das 14h às 22h, se dedica ao folclore potiguar, abrindo espaço para o consumo e a valorização da cultura da terra. Dentre as apresentações programadas para o evento, estão as performances de danças populares pelos grupos da Associação Cultural Mestre Zé Correia, de Ponta Negra, além de um show especial de Fernando Filizola (ex-Quinteto Violado) e Carlinhos Zen.

Os frequentadores ainda poderão desfrutar de exposição de objetos e pinturas da cultura popular, discotecagem com músicas regionais e vendas de artesanato, antiguidades, vinis e DVD´s.

O Mercado de Petrópolis oferece ainda os seguintes serviços: cozinhas tradicional e vegetariana, bares, floricultura, papelaria, chapelaria, florais Saint Germain, Cineclube Natal, Oficina de Artes Plásticas e Aphoto. A entrada é gratuita e local possui amplo estacionamento.


 Serviço:

O quê: Quarta Cultural

Quando: 07 de Agosto

Onde: Mercado Municipal de Petrópolis – Av. Hermes da Fonseca, 407, Petrópolis.

Quanto: Entrada franca

Foto: Divulgação

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Prefeitos do PMDB querem Walter candidato ao Governo

Cefas Carvalho

O desgaste do governo Rosalba Ciarlini é terreno fértil para inquietação política entre os prefeitos do PMDB potiguar. Essa inquietação ganhou contornos mais intensos depois que o presidente do PMDB jovem, Gleydson Macedo lançou o nome do deputado estadual Walter Alves para governador.
Antes do nome de “waltinho”, como é conhecido, ser lançado, a mídia e lideranças potiguares insistiram com a ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal Wilma de Faria (PSB), que, cuidadosa, registrou a importância de reunir as oposições e só depois escolher os nomes para a chapa. Na verdade, o sonho de Wilma é ser eleita deputada federal com uma votação consagradora.
O prefeito de Eloy de Souza, Kerginaldo Medeiros (PMDB) tem uma sugestão que atende as duas maiores lideranças do Estado. Ele defende uma chapa com Walter na cabeça e a deputada estadual Márcia Maia (PSB) - filha de Wilma - como candidata a vice-governadora e Fátima Bezerra (PT) para o Senado. “Considero prejuízo para o Estado tirar Henrique e Garibaldi de Brasilia.
Como no PMDB - cada vez mais desiludido com Rosalba - o momento é de euforia, os prefeitos “montam” suas chapas ideais.
Para João paulo Cabral, de Vera Cruz, “Walter é um excelente nome para ser trabalhado”.
O presidente da AMLAP, prefeito de Serrinha Fabiano Teixeira, também se posicionou: “Se no momento Henrique e Garibaldi trabalham pelo Estado em Brasilia, o nome no PMDB mais forte no Estado é o de Walter”.
Benes Leocádio, prefeito de Lajes e presidente da Femurn, tem raciocínio Semelhante: “Com o apoio de Garibaldi e Henrique e alianças sólidas, é um nome muito competitivo, o de Walter”, afirmou.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A terra das meninas peladas pela quimioterapia


Maria Maria

Todos os dias são de festa para quem acredita em cigarras, rãs que falam, árvores que oferecem frutos e que, no final das contas, são meninas disfarçadas em laranjeiras, além, é claro, de meninos que têm um olho azul e o outro preto. Assim diz a obra infantil do alagoano Graciliano Ramos A terra dos meninos pelados.
Não tão distante, como em Tatipirun, existem seres humanos semelhantes àqueles de todas as formas e olhos de cores distintas, sobretudo, meninas sem uma das mamas, meninos sem braços e todos sem cabelos porque tomam uma medicação que faz as células boas morrerem, atendendo ao apelo do cérebro - nossa terra primordial- responsável pelos processos criativos da mente.
Da mesma forma que Raimundo, personagem principal da obra Graciliana, há uma multidão estigmatizada pelo fato de apresentarem plásticas físicas diferenciadas das demais quando estão em processo quimioterápico. São criaturas de diversas classes sociais, caracterizadas como doentes de um mal incurável ou sentenciadas de morte. Somos nós, protagonistas da vida real, não atores que dão vida a estereótipos criados pelos escritores nas novelas ou gêneros afins.
O câncer é uma doença que, graças à tecnologia, à ciência e a fé em descobrir caminhos que levem a bons resultados, é curável, especialmente quando diagnosticado a contento.
Em tratamento contra uma patologia mamária, descoberta através de um exame de rotina, estou uma menina pelada; não há pelos por todo o corpo. Para sentir-me mais feminina utilizo lenços, chapéus e toquinhas, acessórios de moda que me ajudam a subir a auto-estima, exigida pela vaidade.
Não saio muito durante o dia para preservar a pele dos efeitos causados pelo sol escaldante do Seridó, também fico mais tempo em casa a fim de evitar possíveis problemas com bactérias. O fato de encontrar-me limitada a atividades rotineiras não significa dizer que estarei fadada ao isolamento ou afastada de grupos sociais, uma vez que o câncer não é contagioso. Todavia é importante compreender que um organismo receptor de substâncias químicas fortes está, naturalmente, com suas defesas fragilizadas e aptas a receber vírus que poderão comprometer a saúde do paciente.
À parte isso, a terra das meninas peladas pela quimioterapia, está se expandindo em proporções gigantescas. As meninas disfarçadas em laranjeiras vivem no universo da imaginação de Raimundo e nas terras de Tatipirun. As nossas meninas não se metamorfoseiam feito borboletas. Não. Elas procuram meios de ganharem asas por si mesmas, de voarem em busca de soluções viáveis que as livrem da opressão que sentem ao receberem a informação de que estão acometidas de uma doença grave, porém curável. As nossas meninas não são bobas, muito menos “desparafusadas” feito Talima, uma moradora da terra ficcional. Meninas de verdade vão à luta e não têm medo de pronunciar a palavra Câncer, não dizem “aquela doença, Ca” como se a expressão e essas duas letras juntas afugentassem a doença de si mesmas. Para mim, que estou provisoriamente pelada, Ca não é sigla para ser dita dessa forma. Significa Coração atento.
Na terra das meninas peladas pela quimioterapia, não há preconceito e nem discriminação. Todas têm o direito de verem girassóis, pensando serem laranjeiras, pirilampos enfeitando carecas, rãs conversando com flores, Raimundos podem visitar o rio das Sete Cabeças sem o receio de vê-lo abrir-se e fechar-se como o Mar Vermelho bíblico. E assim seguimos, guerreando, abatendo dores com o pensamento positivo e incentivando os filhos da terra real a realizarem exames periódicos com a intenção de prevenir para não remediar.

A autora é poeta e professora.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Exposição fotográfica “O rosto real nunca é suave” será aberta nesta quinta na Funcarte

A exposição “O rosto real nunca é suave” começa nesta quinta-feira, 1º de agosto, na Fundação Capitania das Artes (Funcarte), em Natal, às 19h, e vai até o dia 23. Os expositores Carla Belke, Rhovani Bezerra, Simone Sodré, Silvia Batistuzzo e Hugo Macedo, com a curadoria do consagrado fotógrafo Numo Rama, do Grupo Fotográfico 50 milímetros e do Movimento Alumiar expõem fotos que fogem do tradicional.
“Quando queremos ver o mundo de forma contemplativa e com as perspectivas equilibradas, sem distorções ou opressão dos planos, usamos geralmente uma lente 50 mm. Esse instrumento, acoplado a um corpo (uma câmera), que captar a luz sobre os objetos pode desvelar-nos subjetivamente o conhecido. Subjetividade latente no inconsciente do indivíduo. A compreensão se concretiza quando esse (homem) assume consciência de sua individualidade”, explicou o curador da exposição, Numo Rama, acrescentando que os expositores seguem essa tendência nascida do Movimento Alumiar.
“O Grupo de Estudos Fotográficos 50 milímetros ousa, perante imposições do meio, distorcer o olhar contemplativo e confortável do contemporâneo sem negar sua influência”, completou o curador. “Faço uso da linguagem fotográfica como forma de expressão dos trabalhos que realiza com a causa animal”, acrescentou a carioca Carla Belke, radicada em Natal, que é médica veterinária e fotógrafa. A cirurgiã-dentista Rhovani Bezerra disse que a fotografia entrou na sua vida desde adolescência em viagens e eventos familiares. “Sempre tive fascínio pela arte de fotografar e por isso nesses últimos três anos fiz cursos com fotógrafos profissionais e participei de exposições e eventos relacionados à fotografia nacional.  
“Percebi nas essências quimicamente adormecidas algo como um resumo e uma expansão da vida. Da própria vida, percebi algo além da dor que se evita e se debela. Há sempre uma música no ar, e são os sons os melhores fonemas. E se há poesia, é na fusão da essência de ser e do ser com as imagens e os sons. Daí, a fotografia me tocou profundamente e é hoje uma paixão e linguagem”, avaliou a Médica Anestesiologista, Simone Sodré.

Atrações
A exposição “O rosto real nunca é suave” oferecerá um momento musical durante o coquetel de abertura com os consagrados músicos Paulo Sarkis (baixo), Neemias Lopes (saxofone) e Sílvio Franco (guitarra), que tocarão música instrumental, em sintonia com o conceito da exposição tocando bossa nova, jazz e blues. “Além disso, haverá uma performance com a atriz e bailarina Giovanna Araújo, que com certeza surpreenderá os visitantes em alguns momentos e um vídeo experimental”, informou Numo Rama, lembrando que a exposição também é acessível a deficientes visuais. “Todos os momentos da exposição estão sendo preparados cuidadosamente, inclusive com relação ao conceito da exposição”, concluiu Numo. Serão expostas 25 fotos em tamanhos variados, que vão de 40x60 até a 100x140.

Serviço
O que? Exposição fotográfica “O rosto real nunca é suave”
Quando? Dia 1º de agosto de 2013, às 19h
Onde? Fundação Capitania das Artes / Avenida Câmara Cascudo, 434, Centro, Nata.

Foto: Carla Belke