As fotógrafas Ângela
Almeida, Carla Belke, Rhovani Bezerra, Silvia Batistuzzo, Simone Sodré e o
fotógrafo Hugo Macedo, todos participantes do Grupo de Estudos Fotográficos 50
milímetros (G50) e do Movimento Alumiar, lançam no dia 1º de agosto, às 19h, na
Fundação Capitania das Artes, a exposição “Um rosto real nunca é suave”, com a
curadoria do premiado fotógrafo Nuno Rama.
“Sou uma espécie de
interventor, um facilitador”, revelou Nuno Rama, explicando que o G50 surgiu
inspirado na necessidade de realizar um trabalho voltado para as questões
sociais, principalmente das mulheres e o trabalho infantil. Nuno deu forma e
contexto ao grupo. “As fotos são fortes e dão a marca do G50”, revelou uma das
expositoras, Carla Belke, lembrando que a exposição é acessível a deficientes
visuais.
“O Movimento Alumiar,
onde o Grupo G50 está incluso, é anárquico e discute a anarquia na ordem. Vai
de encontro à imagem e move-se em favor da fotografia pretendendo quebrar
alguns paradigmas. Os expositores ousam e não sentem inibição, entrando bem
dentro do conceito do Movimento Alumiar para criar uma discussão no campo da
fotografia onde já existem debates com pessoas presas em conceitos”, explicou
Nuno Rama. “Alumiar surgiu no meio do mato, na Pedra da Boca, interior do
estado”, sorriu o curador, acrescentando que o movimento propaga valores, não
tem dono e a sede é no meio do mundo.
Bossa, jazz e blues
Serão expostas 25
fotos em tamanhos variados, que vão de 40x60 até a 100x140, em impressão de
alta qualidade e no coquetel de abertura um trio de músicos consagrados,
composto por Paulo Sarkis (baixo), Neemias Lopes (saxofone) e Sílvio Franco
(guitarra), darão o tom da exposição tocando bossa nova, jazz e blues.
Serviço
Exposição fotográfica
“Um rosto real nunca é suave”
Dia 1º de agosto de
2013
Fundação Capitania
das Artes / Natal
Às 19h
Imagem: Foto de Simone Sodré
Nenhum comentário:
Postar um comentário