Da Redação do Potiguar Notícias
Indefinição. Esta é a situação atual da
pré-campanha no Rio Grande do Norte. Com apenas um candidato declarado (o
vice-governador Robinson faria, do PSD), o cenário político é uma incógnita.
Muito por culpa do PMDB, partido que dará as cartas na campanha, mas, não
consegue nem defiunir um candidato ao Governo, nem as alianças que fará.
Nos
alpendres se fazem conjecturas e alternativas para a formação de chapa. A
eleição de 2014 é uma das mais atípicas, pela quantidade de indefinições. A
situação provoca uma série de cenários expostos para um pleito em que o
governador deverá sair de uma das chapas de oposição.
Além disso, não há senador disputando a
reeleição porque o mandato atual é exercido pelo veterano Garibaldi Alves
(PMDB), que com mais de 90 anos não vai tentar mais um mandato.
Neste momento todos os principais líderes
e partidos estão na oposição. O DEM da governadora Rosalba Ciarlini está
isolado. Há uma série de especulações. uma dá como certa a formação de uma
chapa com Fernando Bezerra (governo), João Maia (vice-governador) e Wilma de
Faria (Senado). Essa é a chapa dos sonhos do PMDB, mas há um problema: o PT. A
legenda já tem Fátima Bezerra lançada para o Senado. Os petistas não aceitam se
aliar com o PSB por causa da candidatura de Eduardo Campos a presidente da
República.
O PT também não aceita dividir palanque
com PSDB e DEM que podem se aliar ao PMDB. As alternativas são tantas que o DEM
poderia tirar o direito de reeleição de Rosalba e em troca indicar o vice da
chapa do PMDB, que poderia ser o deputado estadual Getúlio Rego, além de
garantir uma boa chapa proporcional.
Consta que para ser candidato ao Governo,
Fernando Bezerra exige não enfrentar Wilma. O problema é que a líder socialista
lidera as pesquisas para Governo e Senado. Sendo a segunda disputa mais
equilibrada com Fátima Bezerra, que tem um nome mais consolidado para o pleito.
Mesmo assim, Wilma indicou esta semana que tem a vontade de exercer um mandato
parlamentar.
Sem Bezerra, restaria ao PMDB buscar um
outro nome internamente, mas há carência de quadros. Restaria apoiar uma
candidatura de outro partido, hipótese amplamente rejeitada pelos caciques. O
nome natural no PMDB é o do ministro Garibaldi Filho, mas ele rejeita a ideia
de entrar na disputa. Se Wilma decidir disputar o Governo, ela se isola, porque
o PMDB acomodaria Fátima na chapa do Senado. Restaria o PSD de Robinson Faria.
O problema é que o vice-governador já se lançou candidato ao posto máximo da
política potiguar. Espera quem ficar de fora da chapa do PMDB para formar
palanque. Ou seja, tudo depende do PMDB se definir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário